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Em Bury Our Bones in the Midnight Soil, V. E. Schwab tece uma história assombrosa e complexa de três mulheres separadas por séculos, mas ligadas por um único terreno — o solo sob os seus pés. A história começa em 1532 em Santo Domingo de la Calzada, onde María luta pela sua liberdade num mundo que a vê tanto como prémio quanto como peão. Avançamos para Londres, 1837: Charlotte, que vive uma existência protegida, é lançada numa perigosa proposta de uma viúva misteriosa, e deve escolher entre segurança e desejo. Finalmente, em Boston, 2019, Alice abandona o seu passado em busca de reinvenção — apenas para descobrir que algumas raízes são mais profundas que a memória.
O romance entrelaça temas de fome, poder, identidade, imortalidade e vingança. Cada mulher “cresce” — uma para cima, outra para baixo, outra selvagem — e cada uma “cresce dentes”, uma metáfora de transformação e agência.
A prosa de Schwab mistura o ambiente gótico e o panorama histórico com uma sensibilidade moderna; os leitores são atraídos para cenários evocativos, desde a Espanha medieval à Inglaterra vitoriana e aos campi americanos contemporâneos. A sobreposição das linhas temporais acrescenta tensão: o leitor pressente a convergência mesmo quando cada narrativa se mantém isolada.
Para leitores de fantasia sombria e ficção histórica especulativa, este romance oferece tanto atmosfera quanto perspetiva. Desafia pressupostos sobre monstruosidade, poder de género e legado — perguntando: quando o próprio solo se lembra, quem está verdadeiramente no controlo? Com 560 páginas de narrativa imersiva, Bury Our Bones in the Midnight Soil marca mais uma entrada audaciosa de uma autora bestseller.