
- descrição
- FAQ
Esta história começa com o horário na estação ferroviária central da capital, onde no painel eletrónico brilham em amarelo os nomes das cidades para as quais ainda não circulam comboios: Kerch, Melitopol, Donetsk, Mariupol, Luhansk, Sevastopol, Yevpatoria. Mas elas são lembradas e reconquistadas. A ferrovia é a primeira, depois do exército, a entrar nos territórios desocupados, reparando as linhas em andamento. É responsável pela segurança do transporte das primeiras pessoas dos países aliados e das estrelas mundiais para a nossa capital. Salva, dá abrigo, assegura o exército e a indústria de defesa. Dá esperança e une.
A jornalista ucraniana Marichka Paplauskaite percorreu mais de 8 000 quilómetros e realizou 40 entrevistas para compreender como a ferrovia conseguiu tornar-se um símbolo de resistência. Porque é que, mesmo no auge da guerra em grande escala, só circula um comboio na ligação Kiev-Varsóvia? Como é que a ferrovia se tornou a principal ferramenta do movimento voluntário e como construiu em andamento os primeiros comboios médicos de reanimação do mundo para evacuar os feridos? Quem organizou a vinda de Joe Biden a Kiev?