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Em The Technological Republic, Alexander C. Karp (co-fundador e CEO da Palantir) e Nicholas W. Zamiska lançam um alerta às democracias ocidentais que enfrentam uma ameaça dupla: o enfraquecimento da determinação política e a erosão da primazia tecnológica. Argumentam que uma mentalidade ocidental "suave" — confortável com o consumo, a deriva e a cautela regulatória — não é páreo para a era de audácia estatal e rivalidade na engenharia que agora decorre.
Os autores defendem que a antiga aliança entre inovação, propósito público e liderança global se fragmentou. Engenheiros outrora motivados por missões partilhadas agora tendem para a facilidade comercial, enquanto os Estados hesitam em mobilizar os recursos e a ambição necessários para o estatuto de superpotência tecnológica. A consequência: as democracias avançadas correm o risco de ficar para trás num mundo onde a inteligência artificial, as tecnologias quânticas e a soberania dos dados determinam cada vez mais o poder estratégico.
Combinando teoria política, estudos de caso do mundo real e crítica institucional, o livro desafia os leitores a repensar o papel da tecnologia na sociedade — não apenas como uma ferramenta de conveniência ou lucro, mas como um facilitador de valores públicos, assunção coletiva de riscos e ambição cívica. Propõe uma "república tecnológica" renovada em que a inovação é aproveitada para um propósito comum, não apenas para o valor dos acionistas.
Para líderes empresariais, decisores políticos, engenheiros e cidadãos preocupados com o futuro das democracias liberais, este livro oferece tanto diagnóstico como prescrição: uma análise rigorosa de como o Ocidente perdeu a sua coragem, e um plano para a recuperar através da tecnologia, estratégia e convicção partilhada. Em suma: se acredita que as próximas décadas serão definidas pela inovação e pelo poder, este livro é leitura essencial.